Nós enquanto cidadãos guineenses e
conscientes dos nossos direitos e deveres fundamentais, não podemos ficar
indiferentes face aos comportamentos que impossibilitem uma convivência são e
pacifica entre os guineenses.
A análise que se propõe fazer aqui debruçar-se-á
fundamentalmente sobre algumas acções e omissões por parte do Presidente da
República, José Mário Vaz.
Não se consegue compreender o porquê da não
demissão do actual Procurador-geral da República, António Sedja Man, cujo
mandato se tem caracterizado pela grave violação de normas jurídicas, se não vejamos
só: logo após a sua tomada de posse, tentou, sem sucesso, suspender o programa semanal
Cartas na Mesa da RDN, tentando intimidar o Director-geral daquela instituição.
Várias foram as tentativas de detenção
contra Ex-Governantes que se têm alinhado com as orientações políticas do actual
Presidente do PAIGC, Domingos Simões Pereira, proibindo, ele próprio e sem
qualquer processo judicial contra os mesmos, a saída do país, incluindo o
Ex-Primeiro-ministro, Carlos Correia.
Hoje, tudo deixa entender que a demissão do
Hermenegildo Pereira do cargo do Procurador-geral da República deve-se ao facto
de não se ter mostrado disponível em cumprir a agenda política do Presidente da
República. Porque não?
E mais, é do conhecimento público que o Presidente
da República, ao longo do seu mandato, tem falado na CORRUPÇÃO E MÁ GESTÃO DA
COISA PÚBLICA, apontando-as como principais causas da demissão do primeiro
Governo do PAIGC liderado por Domingos Simões Pereira.
Não obstante, optou por exonerar, sem
qualquer justificação à semelhança das outras decisões, o Presidente do
Tribunal de Contas, Mestre Vasco Manuel Evangelista Biaguê, que em menos de um
ano do seu mandato i consigui fidi
lifanti, dando parecer à Conta Geral do Estado e, no mesmo ano, mostrou-se disponível
e determinado em apenas 45 dias apresentar o Relatório sobre gestão de fundos
púbicos nos últimos três anos e, consequentemente, assacar as diferentes
responsabilidades que dela pudessem emergir, como se pode ver: a
responsabilidade política que seria encaminhada para a ANP e Criminal que seria
direccionada para o único detentor da acção penal que é o Ministério Público,
bem como a responsabilidade financeira que seria efectivada pela instituição sob
a sua própria tutela. Impressionante!
Pela exposição feita, o ponto que se põe consiste
exactamente em saber se, na verdade, o Presidente José Mário Vaz está
interessado em combater os actos de corrupção neste país. Claro que não está!
É que não passa da hipocrisia por parte do
Presidente da República! As suas posições apresentam certas particularidades
que nos permitam, efectivamente, aproximá-lo dessa realidade. Ele é que cria ruptura
entre as forças políticas, depois se fingindo ser o apaziguador da mesma. É ele
mesmo, é! Ele é o falso bombeiro: verdadeiro causador e fingido apagador do incêndio.
Entretanto, é importante que se saiba que “não
somos classificados pelas nossas palavras, mas sim pelos actos que praticamos”.
De: Lope
ku Fundinhu
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