Caros concidadãos,
Após a
publicação do texto da apresentação do nosso Blog, bem como do nosso primeiro
artigo de opinião, cá estamos de volta com mais um artigo de opinião do cariz
meramente político, cujo conteúdo se segue:
Tem-se assistido
com enorme preocupação o evoluir da má situação política do nosso país,
caracterizada pelas sucessivas quedas do Governo, confronto entre os partidos políticos,
acusações levianas entre os dirigentes políticos com o fito de fracassar a parte
oposta, tendo, em consequência disso, impossibilitado o normal funcionamento das
instituições da República, mormente a Assembleia Nacional Popular.
Tudo começou há
quase um ano atrás com a desnecessária demissão, pelo Presidente da República,
do primeiro Governo do PAIGC liderado pelo Engº Domingos Simões Pereira. Do referido
momento à data presente, o país tem vivido uma situação política extremamente alarmante.
Em face da
exposição feita, a questão que se coloca é de saber quais foram os benefícios
que toda esta situação trouxe para a nossa sociedade. A nosso ver, em nada
releva! Aliás, traduz-se apenas na preservação dos interesses mesquinhos e
pessoais de um grupo consideravelmente insignificante.
Daí que deve
haver uma certa ponderação e assunção da responsabilidade, bem como do sentido
do estado por parte dos nossos políticos em como pôr fim as sucessivas
instabilidades politicas que têm assolado o país desde a sua fase embrionária
até ao momento atual, viabilizando, deste modo, o desenvolvimento sustentável.
Em jeito de rematar
esta nossa breve intervenção, sentimos a necessidade de sublinhar que, em boa
verdade, Guiné-Bissau dispõe de grandes potencialidades para se afirmar como um
Estado economicamente independente e que pode proporcionar melhores condições de
vida aos seus cidadãos. Portanto, se é verdade que os problemas do nosso país
podem e devem ser resolvidos, na sua maioria, pelos próprios guineenses, não é
menos verdade que no dia em que deixarmos de ter certos comportamentos,
colocando os superiores interesses da nação no ápice da pirâmide dos nossos
interesses, sairemos deste “Cabo das Tormentas” para o “Cabo da Boa Esperança”.
A todos, um muito obrigado!
DE: Lope ku Fundinhu
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