Hoje,
constata-se com clarividência que o Partido da Renovação Social (PRS) se encontra
entre espada e parede no xadrez político guineense, do qual só pode emergir
mediante aceitação da proposta apresentada, no último encontro mantido entre as
duas formações políticas, pelos libertadores cujo conteúdo se traduz
fundamentalmente na formação de um novo Governo de Unidade Nacional que contará
com a participação de todos os partidos políticos com representação
parlamentar.
Um PRS que está praticamente dividido e a
caminho de perder 8 dos seus Deputados que se apresentam firmes em não se
alinharem com as orientações políticas do partido nas próximas sessões parlamentar.
Um PRS que não tem sido capaz de aniquilar
a maioria originária do PAIGC no parlamento guineense, concretamente na
Comissão Permanente, inviabilizando o normal funcionamento deste órgão da
soberania.
Um PRS que embora tenha sido apontado como
suporte parlamentar do actual Executivo, não tem clicado nas mesmas teclas com
o chefe do Executivo, Baciro Djá.
Um PRS cujos membros do Governo são frequentemente
desautorizados pelo Presidente da República, José Mário Vaz. Neste ponto, a
questão que se coloca é: Afinal de que partido é este Governo? Aqui se encontra
melhor resposta: é da iniciativa presidencial, ou seja, é do Presidente da
República, José Mário Vaz e do grupo dos 15. Ora, que nós saibamos é que o
Governo não é dos deputados e, muito menos, do Presidente da República, mas sim
dos partidos políticos concorrentes às eleições legislativas.
Que fazer, então? É, nada mais, nada menos,
aceitar pronta e incondicionalmente a proposta do PAIGC que se consubstancia na
formação de um novo Governo de base alarga. Contudo, aconselhamos ao PAIGC que analise
muito bem este este namoro com o PRS, antes de celebrarem o casamento de novo,
porque é um partido que faz política sem princípios. Quando assim é importante
precaver. Senão vejamos:
Quem não viu delegação do PRS a saída do encontro
com José Mário Vaz quando este último auscultava os partidos políticos com o
fito de demitir o Governo liderado pelo Eng.º Domingos S. Pereira? É o mesmo
PRS e as mesmas personalidades que hoje seleccionem todos adjectivos pejorativos
para qualificar o GOVERNO que hoje todos os guineenses consideram de melhor ao
longo da nossa história.
De:
Lope ku Fundinhu: sibu miti mon na
Fundinhu, buna pega Lope.
Nenhum comentário:
Postar um comentário