Animalândia é um país que conhecem, caros leitores! Nasceu
em Setembro, num mês como este, há quatro décadas, mas já chegou de falecer
também num dia deste mesmo mês… saiba-se lá como e porquê, o que interessa agora
é outra mania da gente desta terra – Animalândia.
A sua “cidade” capital é de nome Bissau, onde
funciona praticamente todo o seu aparelho administrativo e numa excelência
extravagante! Ora, ora… é dessa extraordinária máquina de prestação de serviços
que vamos hoje jumbair: Serviço Público Guineense. E para isso, já que é de uma
natureza mais complexa que o “complicado”, dois exemplos acompanham-nos nesta excursão:
Serviços de Saúde Pública (Ministério da Saúde Pública) e Serviços de Educação
(Ministério da Educação Nacional); ou seja, serviços de vida e ciência, pois
não são? Vamos lá pensar..!
Do primeiro caso, Ministério da Saúde, não vamos
perder tempo em falar do que de lá já são actos banais: como o caso de um
doente em estado de coma que não é atendido por lhe faltar francos para bolsos
daquele elegante médico/a ou enfermeiro/a à sua frente; ou ainda de parteiras à
espera do marido da parturiente que lhes garanta o seu nojento dinheiro de “cola”,
enquanto a paciente sofre infernalmente; não são esses o problema que hoje se
põem, não! O assunto é de outro tamanho, ainda que de igual gravidade que
aqueles atrás citados, e tem a ver com doentes graves, em estados alarmantes, à
espera de uma junta médica, porque o próprio Hospital reconhece não lhes poder
assistir as doenças, mas chocantemente vêem-se abandonados, desatendidos,
porque não têm condições de dar um “suku di
bas”. Enquanto isso, gente sã, saníssima, tem visto de passagem à base de
juntas médicas autenticadas pelo nosso Ministério de Doença Pública… Isto não é
dos melhores serviços sanitários do mundo? Pense connosco!
Do Ministério da Malcriação Nacional, ou é da
Educação?, já se sabe que o Senhor Professor negoceia passagem de nível com
seus estimados clientes alunos; que o Senhor Director é nomeado a seu cargo por
ser do PAIGC ou PRS – conforme quem (des)manda; ou que o Senhor Ministro está
lá, porque não havia outra pasta para ele assumir na (des)organização de
dividir pastas de governação: é um refúgio para agradar aquele que pode vir a
constituir ameaça à (des)governação, etc., etc… Por isso, não vale a pena
perder tempo nisso! Vamos ver por bichas para um simples acto de autenticação
de certificados, que dura uma eternidade, porque só o senhor Braima ou por
autorização da Secretária de Estado podem dizer o que fazer, ou seja, um
Ministério inteiro esperando por anuência de um singular para reconhecer
documentos de cuja originalidade todo o pessoal dos serviços não duvida; e
consequências: jovens perdendo oportunidade de estudar, de se empregarem… e o
funcionário do Ministério pálido, atarantado, identificando-se como funcionário
público, quando não desempenha nenhuma função. Isto só pode ter um nome:
Ministério de Educação em malcriação de adiar vidas e sobrevivências dos
cidadãos!
É ESTE O PAÍS DE SETEMBRO VITORIOSO!
HÁ MAIS POR VIR NOS PRÓXIMOS DIAS SOBRE ESTE MÊS,
CONTINUE LIGADO AO SEU BLOG!
De: Lope ku
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