quinta-feira, 8 de setembro de 2016

A ETERNA CERTEZA DA INVEJA E CONIVÊNCIA



O exercício cívico para o desenvolvimento sustentável do nosso país não nos permite ficar indiferentes face a certas atitudes. A abordagem que se propõe aqui fazer debruçar-se-á sobre a análise do Fernando Casimiro, vulgo Didinho, sustentada com argumentos tóxicos, na qual proferiu, como é do costume, as suas críticas cómicas contra os dirigentes do PAIGC no tocante à não criação de site/página facebook do partido, indo mais longe até ao ponto de acusar o seu líder de ter usurpado tantas milhões do erário público guineense – IN-VE-JA, nós já dissemos e não nos vamos cansar de dizer.

Em face da exposição feita, afigura-se indispensável formular algumas questões, como se pode ver:    

Porque não criticar o PRS e os demais partidos políticos sobre o mesmo assunto?

Porque não criticar diversas instituições públicas que, até neste preciso momento que estamos a redigir este artigo, não dispõem do site e, muito menos, da página facebook?

Não seria mais pertinente criticar atitudes de certos militantes que não têm sido fiéis ao partido?

Porque não elogiar Mestre Geraldo Martins pela sua sábia iniciativa de criar o site do Ministério da economia e Finanças, a partir do qual podemos encontrar diversos instrumentos de governação, nomeadamente OGE e os Programas do Governo? É que o Didinho está animado com o espírito de ver apenas a parte negativa de certas pessoas e de aviltar os grandes feitos neste país – pessimismo.    

Se, na democracia, o jogo político é reservado aos partidos políticos, como é que se julga razoável uma pessoa que se vangloria em nome da Guiné-Bissau não tem almejado um bom senso dentro do maior/melhor partido político do país, bem sabendo que, atendendo a dimensão do mesmo, os seus problemas internos não se reflectem apenas na esfera partidária? Muito estranho!

Ora, o PAIGC pode não ser um bom partido, atendendo a falta da cultura democrática de alguns dos seus militantes, mas ainda continua a ser o melhor do nosso país. Porque não? Agradecemos que o Didinho nos aponte uma alternativa ao PAIGC. Não é preciso falar daquele outro que apenas é dirigido por pessoas que pertencem a um determinado grupo étnico, nem tão pouco dos que nem sequer dispõe da sede social fixa e estruturas de base.

Neste diapasão, e na sequência da análise anteriormente feita, importa deixar bem patente que, enquanto a governação do nosso país for exclusivamente reservada aos partidos políticos legalmente instituídos, ser anti-PAIGC é igual a ser anti-GUINÉ-BISSAU.    

Hoje que o PAIGC, graças a Deus, tem um líder altamente responsável, com formação académica sólida para perceber e enfrentar os desafios resultantes do exercício de qualquer cargo político, com credibilidade internacional e com uma ficha limpa, bem como apetrechado duma certa experiência política, ainda estão a desejar o fiasco na sua liderança?

Hoje que o PAIGC, felizmente, tem um líder imbuído do espírito de que nada pode sobrepor ao diálogo; hoje que o PAIGC, felizmente, está sendo dirigido por uma pessoa que tem reconhecido a coexistência dos princípios do SIM e do NÃO, da AFIRMAÇÃO e da NEGAÇÃO, do CONTRA e do A FAVOR, continuam ainda a apontar apenas a parte negativa do partido?

Afinal o que querem com o PAIGC? Que seja liderado por Deus? Poupem-nos o PAIGC, por favor!

O Didinho pode sugerir aos dirigentes do PAIGC sobre o que fazer no partido, mas ninguém lhe pode sugerir sobre o que escrever? Orgulho! Não há nada pior neste mundo que uma pessoa que ainda não e achar que sabe tudo!

Caro leitor,

Se é verdade que os problemas do nosso país podem e devem ser resolvidos pelos próprios guineenses, não é menos correcto afirmar que no dia em que nos abstermos de atitudes de inveja e calúnia, colocando os superiores interesses do povo no ápice da pirâmide dos nossos interesses, sairemos deste CABO DAS TORMENTAS para o CABO DA BOA ESPERANÇA.

Temos muito que debater, sim. Mas, que seja apenas um debate sério com argumentos apropriados, e não com acusações levianas que visam denigrir a boa imagem de uns e outros. Entendido?   

Com isenção e responsabilidade

De: Lope ku Fundinhu         

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