segunda-feira, 26 de setembro de 2016

EXCLUSIVO: DSP ESTÁ REUNIDO COM MAKY SALL



O seu Blog preferido, Guiné-Bissau Positiva, encontra-se na posse de informações que dão conta que, enquanto decorre o Conselho de Ministros, o actual Líder dos libertadores, Domingos Simões Perira, encontra-se neste preciso momento reunido com o Presidente Senegalês, Maky Sall.

Segundo a mesma fonte, mas que prefere não se identificar, Pereira tinha sido convidado pelo Presidente Sall. O encontro visa analisar actual situação política do país, tendo já durado mais de 150 min.

Guiné-Bissau Positiva, seu blog na vanguarda dos supremos interesses da nação, promete acompanhar a par e passo o desenrolar deste assunto!

Com isenção e responsabilidade.      

De: Lope ku Fundinhu         

sábado, 24 de setembro de 2016

GUINÉ-BISSAU INDEPENDENTE, SIM! MAS SUPERDEPEDENTE TAMBÉM

MADINA DE BOÉ, 24/09/1973 – BISSAU, 24/09/2016

Foi num dia como este, nas matas de Boé, há 43 anos, que, na voz do Comandante João Bernardo Vieira Nino – para os camaradas Kabi Na Fantchamna – os nossos turás (touros) proclamaram a independência do nosso Estado até então sob a barbárie do colonialista português.

A luta armada pela nossa libertação durou onze anos, opondo duas forças teoricamente muito diferentes: de um lado, a guerrilha do P.A.I.G.C, aos olhos do mundo, na altura, muito fraca e impotente militarmente para fazer uma guerra para que avançava; e, do outro, a força militar ultramarina de Portugal, assegurada pelos aliados. Quando tudo se agourava perdido e o nosso destino entregue ao inimigo, eis que a “teimosia” dos nossos corajosos combatentes arrancaram uma epopeica vitória que a todo o mundo silenciou por espanto, pois uma força militar podia não ter armas nem tácticas apuradas de combate, mas bastava-lhe ter soldados determinados como Kabi Na Fantchamna; militares corajosos como N´bana Kabra; homens de espírito de sofrimento como Pansau Na Isna; mulheres de sintu na kalsa como poucos homens ousariam hoje: Titina, Teresa, Kanh na N´tungué; enfim, de um exército unido para uma luta terrível, mas necessária.

Quatro décadas e três anos dobrados, hoje, compatriotas, que país temos? Em mãos de que tipo de homens? – A resposta a estas questões, mais uma vez e evitando ser tiranos, cabe a cada guineense responder com a sua consciência limpa. No entanto, como fidjus di tchon, eis a nossa opinião:

1.      O país que hoje temos é o melhor de mundo em golpes de Estado; incompetência em lidar com o serviço ao povo; mentira, difamação e calúnia até di Chefi di moransa ao seu filho: resumindo, sem terminar, um Estado moribundo, à beira do caos final: falhanço!

2.      A terra que viu nascer o Abel Djassi é hoje de ladrões do labor do povo; de filhos que querem todos ser ricos sem um trabalho ostentar; de ministros licenciados em analfabetismo; de responsáveis mais irresponsáveis nas suas responsabilidades; e em que os valores morais e éticos mais altos são os dos traficantes de drogas, delinquentes de cabeças rapadas, gravatas finos e fatos forrados a esconder-lhes o evidente que são: bandidos da primeira fila. Aqui, o professor que outrora era um “pai” é agora de “lixo”: mas é di parti di rabada. Até é compreensível, porque para Doutor ser, neste lugarejo, basta um fato, gravata e sapatos bem engraxados: miséria de pensar!

3.      País de governos que para orçamentar as suas despesas precisam do Banco Mundial e FMI; para dar ordens ao seu servidor pede aval da CEDEAO e CPLP; para resolver contendas que cria pede socorro a missões de (re)mediação… tantas e tantas outras katem-borgonhas, que alguém ainda vem-nos dizer para o respeitarmos!!! Nós respeitamos a todos os homens, até porque somos bem-educados, mas não reverenciamos um irreverente a si mesmo. Nós respeitamos e somos reverentes, sim, mas ao nosso país, nosso chão, nossa terra, nosso Estado, porque dele e por ele vivemos.

VIVA COMBATENTIS DI NO TCHON! VIVA AMÍLCAR CABRAL!

ABAIXO FANTOCHES! ABAIXO KALABANTES! ABAIXO TRAIDORES DO POVO! ABAIXO HIPÓCRITA E HIPOCRISIA!


De: Lope ku Fundinhu – i anos propi! LOPE KU FUNDINHU    

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

ATÉ QUANDO COM ESTA INFANTILIDADE POLÍTICA DA SUA EXCELÊNCIA?!

Não é uma questão de desespero, não! Mas é uma questão capaz de levar a qualquer filho deste chão sensato a dizer, se não uma asneira a que alguém o incita, pelo menos um “BASTA”. Basta de delinquência política do Presidente da República José Mário Vaz, que não se cansa de mostrar os seus pseudo-planos maquiavelistas nas suas desastrosas decisões políticas que desde que assumiu o comando da nação têm desesperado o coitado povo deste país.

Será que este homem não percebe que o governo liderado por seu menino de mandado – Baciro Djá – já fez tanto que até manteiga não há no mercado da nossa capital?

Será que este zarolho a governar terra de cegos não vê com os seus infelizes óculos de incompetência em lidar com questões de Estado que as suas técnicas são, para além de desastrosas, muito vergonhosas para ele próprio? Ou será que ainda é preciso que o venham mais peritos e missões desconcertados para lhe dizer que a Guiné precisa da sua sensatez, se é que sabe o que isso politicamente significa?

Kreidi oooooooooo! Sakur na blola, JOMAV!

Foste tu quem acusou o seu partido de corrupção, nepotismo, crimes e mais crimes e mais crimes… mas na hora de assumir a acusação esquivaste-te sob o teu manto de hipocrisia!
Foste tu quem prometeu, após ter derrubado o estável governo do P.A.I.G.C liderado por DSP, que ia assumir as consequências que disso adviriam. Até assumiste e à tua maneira: metendo mais fogo na lama! Djubi, omi, i djusta dja bo! I djusta de!    

Caros compatriotas, a nós só nos resta uma saída, apenas uma, e há muito que  devíamos ter notado nisso: sejamos mais atentos aos políticos hipócritas que temos. Esses que só sabem fazer tafal-tafal, bagar-bagar e dizer-lhes, sempre que seja imperativo, NÃO, ISTO NÃO ADMITIMOS!

ABRA OS OLHOS, CAMARADA!


De: Lope ku Fundinhu

P.A.I.G.C – 60 ANOS DE QUÊ?

19/09/1956 – 19/09/2016

A pergunta acima não deve ser entendida como mais um exacerbado repúdio ou condenação total das acções daquele que foi e é o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo-Verde. Tal apreciação, caro leitor, levava a uma precipitada visão e completamente contrária ao espírito modestamente crítico e talhado para servir as vozes inaudíveis à procura de profundas mudanças no cenário político do nosso chão e, como tal, venha daí connosco para mais uma digressão de cidadania di bom guinendadi.

Como não devia deixar de ser, e antes de respondermos juntos à nossa pergunta vital de hoje, caro leitor, de um modo mais respeitoso da nossa parte, homenageamos aqueles que, compreendendo as urgentes necessidades que o nosso país tinha de encontrar uma força política que enfrentasse o colonialista português e que pudesse acabar com as suas barbáries, criaram o nobre partido a que dedicamos este escrito.

No entanto, é de grande importância elucidarmos aqui que o P.A.I.G.C a que nos referimos é exclusivamente aquele cujos dirigentes deram o seu valioso sangue e suor para a conquista da independência da terra do Comandante Amílcar Cabral. Esse P.A.I.G.C diferente da que conhecemos após a grande epopeia de combates em frentes Norte, Sul e Leste do nosso país. Diferente do dos nossos tempos. Este partido dividido, descomandado e gravemente desorientado do rumo que tinha que seguir – o de unir os guineenses como fizera com exemplaridade durante a luta de libertação nacional. Unidade de que o Amílcar falara aos dirigentes do partido num dos seus seminários de consolidação da ideologia do partido, Unidade e Luta, que mais tarde passaram às palavras de ordem da nossa República. Dizia então:

Unidade e Luta quer dizer que para lutar é preciso unidade, mas para ter unidade também é preciso lutar. E isso significa que mesmo entre nós, nós lutamos; talvez os camaradas não tenham compreendido bem. O significado da nossa luta não é só em relação ao colonialismo, é também em relação a nós mesmos. Unidade e Luta. Unidade para lutarmos contra o colonialismo e luta para realizarmos a nossa unidade, para construirmos a nossa terra como deve ser. (Amílcar Cabral, Alguns Princípios do nosso partido, Seara Nova, 1974)

Este homem sempre obriga a que se dispense comentários às suas palavras. De tão claro e coerente no que diz, nós não nos atrevemos a aumentar mais nada nestas sábias palavras de quem era altamente consciente do que fazia e dizia.

Nós não temos dúvida alguma de que se estivesse vivo, o Cabral era competente mais que suficiente para pôr as suas palavras na prática: “construirmos a nossa terra” – o que os nossos extraordinários políticos até hoje não compreendem ser a sua única missão! E o P.A.I.G.C fala tanto em projectos de Cabral, ensinamentos de Cabral, ideologia de Cabral, até o que o Cabral nunca sequer pensou, tudo de Cabral, Cabral, Cabral… e eles, os dirigentes do P.A.I.G.C, todos eles, sem excepção, dos “15” ao Comité Central, até Conselho de Jurisdição, passando por DSP e JOMAV, tudo de P.A.I.G.C, o que fazem para haver a tão almejada unidade no seio do seu partido para podermos conseguir o sossego no nosso chão? Sim, no nosso país. Alguém ainda tem dúvidas que o P.A.I.G.C é o nosso grande entrave para o progresso?

VIVA O P.A.I.G.C DOS COMBATENTES DA LIBERDADDE DA PÁTRIA!

ABAIXO AO DOS TRAIDORES DA TERRA DO CABRAL!

MAS QUE O PRS NÃO SE EMBANDEIRE AO AR HEIN! ABOS BO MA KA BALI NADA!


De: Lope ku Fundinhu



1956 – 2016: PAIGC COMPLETA HOJE 60 ANOS DA SUA EXISTÊNCIA 

Numa reunião clandestina efetuada em Bissau, a 19 de Setembro de 1956, Amílcar Cabral e mais cinco outros patriotas, entre os quais, segundo Elisée Turpin, numa entrevista à um dos jornais da capital, estavam: Aristides Pereira, Fernando Fortes, Júlio Almeida, Elisée Turpin, Abílio Duarte e Rafael Barbosa, fundaram o Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde – PAIGC.

Um partido cujo objectivo apresenta duas facetas fundamentais: um primeiro que se traduz na conquista da independência – programa menor; e, o outro que consiste no desenvolvimento do país – programa maior.

Infelizmente, já foram 60 anos! 

60 anos de querelas internas dentro do partido; 60 anos de intriga; 60 anos de calúnia; 60 anos de inveja; 60 anos de traição política; 60 anos de falta de fidelidade ao partido; 60 anos de oportunismo; 60 anos de falta de patriotismo dos seus militantes; 60 anos de assassinatos bárbaros; 60 anos de promessas falsas ao martirizado povo; 60 anos de nepotismo; 60 anos de enriquecimento sem causa… enfim, foram 60 anos de sofrimentos do povo guineense. 

Mais cedo ou mais tarde, vão pagar a vossa culpa!  

Com isenção e responsabilidade.      

De: Lope ku Fundinhu          


sábado, 17 de setembro de 2016

USURPAÇÃO NA RDN

O seu Blog, Guiné-Bissau Positiva, encontra-se na posse de informações que dão conta que o Director-Geral da RDN, Abduramane Turé, tem ocupado o lugar que normalmente é reservado ao jornalista durante a viagem da comitiva do Presidente da República e do executivo ao estrangeiro.

Turé, que mereceu a confiança do actual executivo para substituir Muniro Conté no comando da RDN, já integrou várias comitivas na situação supra referida, tendo, em consequência disso, afastado os jornalistas da RDN das referidas viagens, acrescentou uma fonte que prefere o anonimato.

De sublinhar que o Presidente da República e alguns membros do executivo fazem-se acompanhar dos jornalistas de diferentes órgãos de comunicação social estatais durante as viagens ao estrangeiro.    

De: Lope ku Fundinhu: Si bu miti mon na fundinhu bu na pega lope.    


quarta-feira, 14 de setembro de 2016

AMÍLCAR CABRAL – TROVOADA SETEMBRO

12-09-1924 a 12-09-2016

Em toda a sua existência, o nosso país teve filhos – sempre teve, tem e muitos ainda hão-de vir. Mas se lhe fôssemos perguntar desses filhos todos que já teve, tem e há-de ter ainda, decerto que ele (o país) terá poucos em quem depositar esperança para o seu necessitado “(re)erguer” para a estabilidade e progresso – a não ser que se penetre nos seus nostálgicos sonhos de recordar aqueles que talvez até hoje foram os seus únicos filhos dignos de honrar, pois esses o devolveram o seu solo – a sua terra – e deram-no um hino e uma bandeira. Resumidamente, conseguiram-lhe, “à custa dos seus esforços e sacrifícios”, a LIBERDADE. Caro leitor, você sabe de quem nos referimos: os nossos touros, os nossos combatentes para a liberdade dos nossos países (Guiné e Cabo-Verde), sob um exímio comando de um génio a que os pais chamaram de AMÍLCAR LOPES CABRAL e que as circunstâncias chamaram de ABEL DJASSI, MOHAMED OULD MOHAMED, ou ainda LARBAC.

Mas nomes e adjectivações à parte, digamos de passagem que o nosso chefe de guerra contra o bárbaro colonialista nasceu em Bafatá, a 12 de Setembro de 1924, e é de pais cabo-verdianos, ou seja, de raízes de lá, mas de terra daqui; portanto: pertencente, com devida justiça, a todos os nossos dois países e à mesma medida.

Ouve-se muito falar deste grande e inesquecível nome, mas será que o conhecemos tão bem assim como o tratamos? – a resposta é para cada um de nós dar a si mesmo. Mas, ao que nos cabe responder, dizemos que não. Talvez não o tenhamos conhecido tão bem quanto dele jumbaímos, pois é surpreendente até hoje termos gente que ainda questiona o motivo da luta armada para a independência conjunta da Guiné e Cabo-Verde que ele comandou. A estes não devemos precipitadamente condenar à pena de “desconsideração total de trato social”, na nossa opinião, mas por eles, e não a eles, fazemos esta pergunta: Já se ouviu falar do Amílcar nas nossas escolas como até hoje temos vindo a ouvir dizer dos SUNDIATA´S, LAT DIOR´S e nomes parecidos da história da humanidade? Não que estes senhores não sejam dignos de ser estudados, mas a lógica humana ensina-nos a conhecermo-nos a nós mesmos antes de nos darmos ao trabalho de conhecer até o nosso inimigo numa guerra. 

O desconhecimento do Cabral leva-nos, muitas vezes, a duvidar perigosamente dos seus dotes intelectuais e humanistas que a sorte a muito pouca gente reserva entre os homens. Ora, se nós ainda nos teimamos (ou não) em duvidarmos da sua excepcional capacidade de pensar e agir, ele era convicto e profundamente atento ao que lhe acontecia à volta, tanto mais que sabia muito bem, e com nenhum equívoco, que lutar com armas na mão não seria a melhor maneira de expulsar o colonialista português do nosso chão. No entanto, assistindo a toda aquela barbárie do explorador de que pelo menos deveremos ouvir falar qualquer coisa e real, qual seria a melhor maneira de nos livrarmos de morte lenta dos nossos compatriotas nas estradas de Mansôa, no porto de Pindjiguiti, etc., etc.? Se não nos aceitavam a negociação para o fim de todo aquele canibalismo, como se escapar então de ver o sangue dos nossos pais e avôs a ser sugado por um semelhante, que só era diferente pela sua animalidade? – uma resposta precipitada pode ser do género: «Não, mas o Cabral não devia lutar para independência da Guiné e Cabo-Verde ao mesmo tempo, sabendo que Portugal não queria nunca abrir as mãos das ilhas»; ou: «Ele devia fazer as guerras em ambos os territórios para demonstrar que de facto queria libertar tanto a Guiné quanto Cabo-Verde e da mesma forma». Como se vê, ambas as respostas seriam medíocres e cheias do desconhecimento da real identidade do LARBAC: um humanista, mais que apenas africanista; e um universalmente anti-imperialista mais que patriota ou nacionalista. Como tal, não pôde conter-se ao seu espírito que não fizesse um escrito tão profundo como este: 

Não, poesia:

Não te escondas nas grutas do meu ser,

não fuja à vida. 


  (…) Sai para a luta (a vida é luta)

os homens lá fora chamam por ti,

e tu, poesia, és também um Homem.

Ama as poesias de todo o Mundo,

- ama os Homens

Solta teus poemas para todas as raças

para todas as coisas,

confunde-te comigo…

(…)

Ele, como somos obrigados a saber, não é um santo, mas também não é um homem vulgar. Não foi um simples relâmpago, mas foi e sempre será TURBADA SETEMBRO, como cantou a nossa super-orquestra MAMA DJOMBO.

Se na verdade para bom entendedor meia palavra basta, como o povo diz, e até porque falar de homem da dimensão do Amílcar implica redacção de uma enciclopédia e não um simples livro, tão pouco umas páginas, comemoremos os 92 anos de vida do nosso imortal comandante e exemplar fidju di tchon, pensando positivo e não se esquecendo que só “guiados palas nossas próprias cabeças e marchando com os nossos próprios pés” é que teremos sossego e progresso.

AS VITÓRIAS DE SETEMBRO AINDA NÃO ACABARAM, CARO LEITOR, HÁ MAIS POR VIR… É SÓ FICAR ATENTO AO SEU BLOG DE BOM GUINENDADI.

De: Lope ku fundinho 


terça-feira, 13 de setembro de 2016

UMA PREOCUPAÇÃO DESNECESSÁRIA

Ao decirmos engajar nessa luta pela afirmaçãao da democracia e o respeito dos direitos fundamentais, bem como a elavação da consciêcia da nossa sociedade, contribuindo, desta forma, no processo de desenvolvimento do nosso país, já haviamos preparado no sentido de enfrentar a situação com que nos deparamos actualmente – falta de respeito. 

Lope ku Fundinhu é o nome com que nos apresentamos no nosso blog e perante o público em geral. Não tem nada a ver com medo, como dizem algumas pessoas, antes pelo contrário, traduz-se numa mera preferência. Constitui algum tipo de crime??? Claro que não, mas, infelizmente, temos assistido algumas intervenções cujos conteúdos reclamam a identificação dos verdadeiros proprietários/editores do nosso Blog. São pessoas que se sentem incomodados connosco; são aqueles que têm apenas visão crítica, mas se sentem incomodados com os que lhes criticam ou contrariam os seus argumentos inúteis; são aqueles que não se conformam com a coexistência dos princípios do SIM e do NÃO, da AFIRMAÇÃO e da NEGAÇÃO, do A FAVOR e do CONTRA...  

Importa dizer, tendo em conta as considerações feitas e outras ainda por fazer, que as pessoas se devem preocupar mais com o conteúdo essencial das nossas abordagens e contrariando-as, se for preciso, em vez de se preocuparem com a nossa identidade, até ao ponto de qualificar o nosso pseudônimo como um nome TOSCO! Facto que não tardamos lamentar, sublinhando que uma coisa é desconhecer o seu significado real, tendo, por isso, o qualificado de ser TOSCO e outra reside na capacidade de compreensão da sua real significância. Ora, NÓS TAMBÉM NÃO SOMOS CULPADOS PELA VOSSA INCAPACIDADE DE VER PARA ALÉM DAQUILO QUE CONSTA DO TEXTO, NEM SOMOS CULPADOS POR TEREM TIDO UMA VISÃO MÍOPE. Tenham modos de expressar e qualificar trabalhos que os outros fazem.    

E mais, nós não precisamos conhecer o nosso interlocutor para debater ideias com ele, bastando para tal o acesso ao conteúdo das suas abordagens, até porque não formulamos os nossos contraditórios em função de figuras com quem debatemos ideias.  

Portanto, hoje, mais do que nunca, é sabido que os editores dos Blogs não conseguem formular um artigo de opinião sem usar palavras indecentes e, com isto, proferir insultos contra algumas figuras. Facto que provocou o nosso aparecimento para mudar o rumo de toda a cultura de koba mal. Pelo que só falamos do que sabemos e tratamos assuntos com isenção e responsabilidade.

De: Lope ku Fundinhu: Si bu miti mon na fundinhu bu na pega lope    


segunda-feira, 12 de setembro de 2016

OPINIAO: Visita de Estado ou Missão de mediação presidencial?

Eis a grande questão que se coloca às autoridades guineenses depois da vinda a Bissau de dois Presidentes de dois Estados membros da CEDEAO. A dúvida pairou no ar pela forma como organizaram e divulgaram a vinda da delegação sub-regional no cumprimento da resolução da cimeira dos chefes de Estado e de Governo da CEDEAO que decorreu em Dakar, Senegal, no mês de Julho.

Em Bissau, fez-se um grande aproveitamento político com a estadia de Alpha Condé, da Guiné-Conacri e Ernest Bai Koroma da Serra-Leoa, respectivamente, como se tratasse de uma visita de Estado para discutir laços de amizade e de cooperação entre os respectivos países, ou uma vista de Chefes de Estado, na qual integraram as comitivas presidenciais vários empresários que pretendiam estudar o mercado guineense para posterior investimento. 

Na verdade era uma missão de mediação para propor caminhos para a saída da crise que os próprios guineenses não têm sido capazes de resolver há mais de um ano. Ainda assim estão contentes com a presença de mediadores internacionais com propostas pouco realistas.

Os dois Presidentes foram recebidos em ambiente de festa e de euforia como se fossem salvadores de pátria. Dizia um entrevistado que foi ao aeroporto para fazer-se ouvir, "que a vinda da delegação era uma grande vergonha para o país e classifica-a como um certificado de incompetência emitido às autoridades nacionais".

Rios de dinheiro foram colocados à disposição da Comissão que preparou a receção dos dois estadistas. 300 motorizadas vieram da região de Gabú para fazer propaganda e aproveitamento político. 

Do aeroporto internacional Osvaldo Vieira ao Hotel e posteriormente ao Palácio da República, os três Presidentes apareceram numa carrinha de caixa aberta privada. Sim, a “dupla cabine” tinha a chapa de matrícula privada e pertence ao Presidente da República da Guiné-Bissau. Esqueceram-se de tapar a chapa de matrícula privada.

A Comissão Preparatória emitiu publicidade nas rádios pedindo a população para sair à rua como gesto de solidariedade e contentamento para com a vinda da delegação. Ofereceram camisolas de apoio à figura do Chefe de Estado guineense. “ Jomav povo sta ku bo” lê-se nos milhares de T-shirts distribuídos durante o dia.

À saída do Hotel e em direção ao Palácio da República, os três Presidentes ficaram demasiados expostos na parte traseira da viatura, durante mais de 20 minutos bloqueados, porque ainda se discutia se as motas de Gabú deviam ou não entrar na caravana presidencial ao lado dos batedores. É que as forças policiais recusaram inicialmente essa ideia dos dirigentes, mas acabaram por cumprir “ordens superiores”, deixando seguir os rapazes de propaganda na comitiva. Aliás até os “Toca-tocas” ao som de tambores acompanharam a delegação. 

No Hotel, durante mais de 20 minutos foram alvos fáceis e encontravam-se numa situação muito vulnerável para quem quisesse atacar. 

Notou-se que o Presidente da Serra-Leoa não terá gostado da situação e de apanhar tanto sol e com humidade relativamente elevada que se fez sentir neste sábado em Bissau.

Depois, para irritar ainda mais a sensibilidade dos observadores atentos foi a reunião de mediação que deixou quase todo mundo satisfeito: durante os encontros ninguém fez mais de 6 minutos com a delegação e todos satisfeitos com a vinda da delegação e com os 6 pontos propostos.

Daí foram todos para o Palácio da República e assinaram o documento não revelado. Tudo foi muito rápido. Talvez porque a missão ministerial da CEDEAO havia conseguido reunir consensos dos políticos à volta do princípio do acordo.

Convém salientar que os jornalistas não assistiram à assinatura do acordo porque ninguém os mandou entrar na sala: todos ficaram na sala de espera e de repente disseram que o documento já tinha sido assinado por todas as partes. Apenas entregaram o comunicado final aos jornalistas que acompanharam a missão.

Cancelaram a conferência de imprensa dos três Presidentes que estava prevista no comunicado e ninguém mais prestou declarações à imprensa. 

A Assessoria de Imprensa da Presidência da República e os Serviços Protocolares trocaram acusações mutuamente sobre quem seria o responsável pela grave falha na comunicação.

O acordo assinado não foi divulgado até ao momento pelas autoridades nacionais. 

As questões que Saliu Djaura, um cidadão nacional entrevistado no aeroporto colocou, foram as seguintes: porque é que se deve vangloriar com a vinda da delegação de mediação para a crise que os próprios criaram? 

Adiantando que é uma vergonha nacional a que o povo foi sujeito.

Será que doravante as feridas estão curadas? 

Todos os problemas estão resolvidos?

É óbvio que os observadores atentos a crise afirmam prontamente que não, disse em tom de revolta. Fim de citação.

Faltam para aí cerca de 18 meses para o fim da presente legislatura, o que foi feito até aqui? 

Vamos continuar a discutir que tipo de governo queremos ou teremos até lá? 

Quem deve ser ministro? 

Ou vamos discutir a essência do problema?

Sejamos realistas isto não acaba com a vinda da delegação da CEDEAO, com a formação de um novo Governo ou com a realização de eleições legislativas. Nota-se que os próprios políticos já não têm soluções viáveis para acabar com a crise. 

Não se estranhem com as novas alianças e divórcios políticos que vão conhecendo nos próximos dias. Os políticos guineenses mudam de equipa rapidamente como se tratasse de roupa. 

Não é questão de pessimismo, mas estamos fritos!

Braima Darame 
12.09.2016

QUEM SÃO OS EDITORES DO BLOG GUINÉ-BISSAU POSITIVA?

Guiné-Bissau Positiva é o único Blog que não tem disponibilizado o seu e-mail, nem outros contactos, isto porque não queremos encomendas nem opiniões manipuladas ou manipuladoras, enquanto somos capazes de “pensar pelas nossas próprias cabeças” na análise dos factos.

Estamos conscientes que a liberdade de expressão não se traduz numa liberdade absoluta, mas sim: apenas relativa, sendo que se depara com certas limitações decorrentes de certas regras injuntivas (obrigatórias). Neste sentido, assinamos as nossas publicações com o pseudónimo “Lope ku Fundinhu” não porque temos medo de assumir o que escrevemos sobre personalidades, mas tem a ver com a nossa opção editorial; e importa revelar que tal pseudónimo reveste-se duma certa significância.

O nosso entendimento no que tange à atribuição de responsabilidades e vários outros aspectos da actual crise política e institucional pode, de certa forma, ser favorável ao Eng.º Domingos Simões Pereira, como a outro político qualquer do nosso país; mas, responsável e seriamente falando,  o nosso exercício cívico tem como fito trazer a ribalta a VOZ DO POVO, promovendo os valores e princípios democráticos, bem como a defesa dos superiores interesses da nação.

Somos apenas dois, nascemos na mesma terra, temos diferença de um ano de idade, pensamos da mesma forma, somos amigos inseparáveis, estamos conscientes dos nossos deveres cívicos e das nossas obrigações em preservar a dignidade das pessoas durante as nossas abordagens... enfim, há-de haver o dia em  que vamos publicar a nossa foto bem abraçados como sempre. 

Portanto, somos responsáveis em tudo quanto escrevemos. O facto de até hoje não assinarmos as nossas postagens com os nossos verdadeiros nomes é só uma questão simples da nossa preferência. Não tememos nada, como algum outro “bloguista” tenta fazer crer; até porque nunca nada dizemos nem a mais , nem demais, como acreditamos que nunca faremos coisa igual a desinformar a opinião pública da nossa sociedade. Aliás, não somos profissionais da comunicação social, contudo, também não somos de todo aventureiros no que fazemos no nosso e vosso blog, caros amigos!

DISKUNFIADU I GATU KU LINBI NATA, ERMONS! MALDOZU TA PENSA TUDU DJINTI MAU SUMA EL... 

MANTENHAS DI GUINENDADI! 

De: Lope ku Fundinhu: Si bu miti mon na fundinhu bu na pega lope.   


sábado, 10 de setembro de 2016

SEJAM BEM-VINDOS AO NOSSO PAÍS 

Aguarda-se com muita expectativa a chegada dos dois presidentes enviados pela CEDEAO ao nosso país com vista a testemunhar a assinatura de acordo entre os dois principais partidos com maior representação parlamentar e que irá culminar com a formação de um novo Governo de inclusão, cuja liderança ainda não foi revelada.

Como não podia deixar de ser, aproveitamos esta oportunidade para apresentar as nossas saudações fraternais e elogiar a iniciativa da Organização em encontrar uma solução duradoura para a saída da grave crise política que, há mais de um ano, tem impossibilitado o normal funcionamento das instituições da república.

Mais uma vez, o ponto que se põe consiste em saber se esta será uma solução ao país? Duvidamos muito! 

É com muita tristeza que lamentamos a incapacidade dos nossos políticos, mormente do Presidente da República em encontrar uma solução para a saída da actual crise política e institucional. 

Somos do entendimento que a coerência e lealdade devem reflectir-se nas acções do Presidente da República, devendo igualmente respeitar os princípios democráticos, colocando os superiores interesses da nação no ápice dos seus interesses. Deve igualmente abster-se de quaisquer atitudes que se possam traduzir na interferência na acção governativa, respeitando, deste modo, o princípio da separação de poderes constitucionalmente consagrado.       

Com isenção e responsabilidade

De: Lope ku Fundinhu          


sexta-feira, 9 de setembro de 2016

FALSO

Chegou a hora de acabar com a crise - José Mário Vaz 

O Chefe de Estado, José Mário Vaz disse hoje que chegou a hora do PAIGC, PRS e o grupo dos 15 se entenderem. Têm que viabilizar o país, prometer acabar com a crise e trabalhar para tirar a nação da situação de pobreza extrema. 

"Não vale a pena continuarem a mostrar forças. Chegou a hora de se entenderem", referiu.

Durante um encontro com fiéis muçulmanos e alguns membros do Comité Central do PAIGC que apoiaram a sua candidatura a presidência do país, no palácio da republica, José Mário Vaz acredita que se houver um entendimento entre as partes desavindas, o país vai seguir o rumo certo para o desenvolvimento, tendo argumentando que uma nação não se constrói com as divergências, disputas políticas e troca de acusações.

José Mário Vaz afirma-se à altura das suas responsabilidades de garantir a estabilidade política, promover dialogo e unir os guineenses. Declarou que a Guiné-Bissau vai conseguir impor-se pelas suas mãos enquanto Presidente da República da Guiné-Bissau.

Na sua longa intervenção em crioulo, José Mário Vaz, disse que o problema maior com os governantes é o facto de defender que as receitas do Estado sejam canalizados para os cofres de Estado. Uma decisão que, disse, não agrada muita gente neste país.

"Se todos aceitaram meter o dinheiro do Estado nos cofres do Estado este país já era outro pela positiva", disse.

Reconhece que a sua missão tem sido difícil, mas que vai superar as adversidades e colocar o país no caminho certo.

"Esta terra vai desenvolver-se pelas minhas mãos", afiança.

Na mesma intervenção, José Mário Vaz abordou pela primeira vez o facto de ter sido insultado por diversas vezes.

"Quanto mais me insultam, mais força, mais coragem e mais determinação terei para lutar para o desenvolvimento da minha terra", afirma.

Braima Darame/Rádio Jovem

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

A ETERNA CERTEZA DA INVEJA E CONIVÊNCIA



O exercício cívico para o desenvolvimento sustentável do nosso país não nos permite ficar indiferentes face a certas atitudes. A abordagem que se propõe aqui fazer debruçar-se-á sobre a análise do Fernando Casimiro, vulgo Didinho, sustentada com argumentos tóxicos, na qual proferiu, como é do costume, as suas críticas cómicas contra os dirigentes do PAIGC no tocante à não criação de site/página facebook do partido, indo mais longe até ao ponto de acusar o seu líder de ter usurpado tantas milhões do erário público guineense – IN-VE-JA, nós já dissemos e não nos vamos cansar de dizer.

Em face da exposição feita, afigura-se indispensável formular algumas questões, como se pode ver:    

Porque não criticar o PRS e os demais partidos políticos sobre o mesmo assunto?

Porque não criticar diversas instituições públicas que, até neste preciso momento que estamos a redigir este artigo, não dispõem do site e, muito menos, da página facebook?

Não seria mais pertinente criticar atitudes de certos militantes que não têm sido fiéis ao partido?

Porque não elogiar Mestre Geraldo Martins pela sua sábia iniciativa de criar o site do Ministério da economia e Finanças, a partir do qual podemos encontrar diversos instrumentos de governação, nomeadamente OGE e os Programas do Governo? É que o Didinho está animado com o espírito de ver apenas a parte negativa de certas pessoas e de aviltar os grandes feitos neste país – pessimismo.    

Se, na democracia, o jogo político é reservado aos partidos políticos, como é que se julga razoável uma pessoa que se vangloria em nome da Guiné-Bissau não tem almejado um bom senso dentro do maior/melhor partido político do país, bem sabendo que, atendendo a dimensão do mesmo, os seus problemas internos não se reflectem apenas na esfera partidária? Muito estranho!

Ora, o PAIGC pode não ser um bom partido, atendendo a falta da cultura democrática de alguns dos seus militantes, mas ainda continua a ser o melhor do nosso país. Porque não? Agradecemos que o Didinho nos aponte uma alternativa ao PAIGC. Não é preciso falar daquele outro que apenas é dirigido por pessoas que pertencem a um determinado grupo étnico, nem tão pouco dos que nem sequer dispõe da sede social fixa e estruturas de base.

Neste diapasão, e na sequência da análise anteriormente feita, importa deixar bem patente que, enquanto a governação do nosso país for exclusivamente reservada aos partidos políticos legalmente instituídos, ser anti-PAIGC é igual a ser anti-GUINÉ-BISSAU.    

Hoje que o PAIGC, graças a Deus, tem um líder altamente responsável, com formação académica sólida para perceber e enfrentar os desafios resultantes do exercício de qualquer cargo político, com credibilidade internacional e com uma ficha limpa, bem como apetrechado duma certa experiência política, ainda estão a desejar o fiasco na sua liderança?

Hoje que o PAIGC, felizmente, tem um líder imbuído do espírito de que nada pode sobrepor ao diálogo; hoje que o PAIGC, felizmente, está sendo dirigido por uma pessoa que tem reconhecido a coexistência dos princípios do SIM e do NÃO, da AFIRMAÇÃO e da NEGAÇÃO, do CONTRA e do A FAVOR, continuam ainda a apontar apenas a parte negativa do partido?

Afinal o que querem com o PAIGC? Que seja liderado por Deus? Poupem-nos o PAIGC, por favor!

O Didinho pode sugerir aos dirigentes do PAIGC sobre o que fazer no partido, mas ninguém lhe pode sugerir sobre o que escrever? Orgulho! Não há nada pior neste mundo que uma pessoa que ainda não e achar que sabe tudo!

Caro leitor,

Se é verdade que os problemas do nosso país podem e devem ser resolvidos pelos próprios guineenses, não é menos correcto afirmar que no dia em que nos abstermos de atitudes de inveja e calúnia, colocando os superiores interesses do povo no ápice da pirâmide dos nossos interesses, sairemos deste CABO DAS TORMENTAS para o CABO DA BOA ESPERANÇA.

Temos muito que debater, sim. Mas, que seja apenas um debate sério com argumentos apropriados, e não com acusações levianas que visam denigrir a boa imagem de uns e outros. Entendido?   

Com isenção e responsabilidade

De: Lope ku Fundinhu