Como,
tacitamente, tivemos oportunidade de demonstrar na postagem anterior, Didinho,
mais uma vez, surgiu com a sua especialidade – conivência. Festa feita, não se
trata de fingir não olhar para os males que os outros praticam, mas antes de
não compreender o sentido real do conteúdo da nossa abordagem. Estamos convictos
que ele o compreende muito bem, até porque, neste aspecto, não temos dúvida da
sua qualidade.
Repare
só, nós em nenhum momento falamos em “não criticar os actos de Domingos Simões
Pereira ou qualquer outra personalidade, seja quem for. Nós falamos da forma como
Didinho tem proferido as suas críticas. De modo que nenhum poder político é
incontestável, é de igual modo que nenhum político é isento de críticas, ainda
bem que o Eng.º Domingos Simões Pereira, como qualquer outra pessoa, não é
absolutamente bom. O que equivale dizer que por melhor que seja, há que ter os
aspectos negativos, daí podendo ser objecto de críticas, desde que seja feita com
isenção e imparcialidade, preservando, deste modo, a dignidade da própria
pessoa criticada… enfim, sem algo por detrás das nossas análises.
Em relação
ao seu habitual olhar crítico face à realidade política guineense, é importante
dizer que o Didinho não é imutável. Outrora podia ser um crítico activo e imparcial,
mas hoje a imparcialidade não se reflecte nas suas análises e, portanto, ele
tornou-se num especialista em Conivência e Tendência– só vê a parte negativa do
Eng.º DSP e do PAIGC, em alguns casos, mesmo não sendo mal procura deturpar. Onde
está a sua imparcialidade, afinal? Diga lá, Didinho.
Caro leitor,
olha só a nossa preocupação:
Porque
não criticar à Direcção da TGB ou da RDN, em que as notícias são, como é do
conhecimento público, censuradas frequentemente, em vez de estar a proferir criticas
à Direcção da RTP ÁFRICA pelo facto de o Eng.º DSP ter sido convidado ao programa
Grande Entrevista? Aí está a nossa preocupação. Como é que se pode falar da
isenção e imparcialidade de Didinho ao longo das suas análises? Ajude-nos.
Um
outro ponto fundamental a reter na sua resposta é que nós não falamos da sua
crítica ao comportamento do Eng.º DSP, mas sim à Direcção da estação televisiva
e, com isto, ilustramos sabiamente aos nossos leitores a sua conivência e tendência.
É bom que isto fique claro.
Para rematar,
somos obrigados a dizer que tudo que fazemos aqui traduz-se, única e
exclusivamente, na defesa dos superiores interesses da nação guineense, e mais
nada! Portanto, nós procuramos sempre alcançar as nossas conquistas com dignidade,
honra, trabalho e sacrifício, e não depender dos outros, até porque não fomos
criados com o espírito de amontondadi.
Bardadi malgos, má i sertu.
Com isenção e responsabilidade
De: Lope ku Fundinhu
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