sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

VERDADE SEJA DITA, GUINEENSE




Verdade seja dita, sim!

Mais uma vez, e dentro do pensamento de que nos nutrimos e que nos identifica, propomos hoje, caro leitor e guineense, que façamos, juntos, uma reflexão (mais uma reflexão) em relação à nossa vida, no nosso país. 
A força da verdade é o único instrumento material (como acreditamos que é) e espiritual capaz de nos iluminar os nossos corações e o caminho que trilhamos, objectivando salvar o nosso país, o nosso Estado, da situação complicada em que os nossos decisores políticos o têm abandonado. Portanto, verdade seja realmente dita!

Irmãos guineenses,

Pensemos na nossa democracia, no nosso modelo democrático e respondamos, cada um por si e para si, enquanto guineense, sobre quem deve governar o nosso país: se partido perdedor de eleições ou o que ganhou eleições?

Se hoje apelamos consenso entre actores políticos do nosso país, particularmente apelos do Presidente da República, perguntemos: quem foi que disse que o consenso à volta do primeiro governo da presente legislatura era uma mina para a nossa democracia? – Não foi nem P.A.I.G.C – lubu ku kema kosta – nem PRS – Sulu Demba – verdade seja dita!

Quem solicitou a mediação da comunidade internacional da crise em decorrência no nosso chão e que não está agora de acordo com o mediador?

Quem disse que assumiria todas as rédeas do desenvolvimento do país em menos de três meses, depois do derrube do governo liderado por Carlos Correia? E o país está superdesenvolvido, não é?
Quem disse que havia chegado o tempo de o guineense denunciar os seus actos, se contrários à vontade do povo? Mas quem depois mandou impedir todas as espécies de manifestações populares, ainda que pacíficas e legais?

Enfim, quem disse que nada faria que desiludisse o povo e depois fez tudo ao contrário e hoje, ele mesmo, vem reconhecendo as suas vergonhosas asneiras políticas e diz que pede desculpas?
É chegado a hora, guineense! Portanto: verdade seja dita, porque “só ela nos libertará”, como disse o nosso bom bispo.

Com profunda revolta e amor à pátria!

De: Lope ku Fundinhu

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