Tem-se falado muito do nome de General
Umaro Sissoko como eventual figura que irá liderar o próximo executivo, tendo
sido apontado, entre os três nomes, como nome da preferência absoluta do
Presidente da República, José Mário Vaz, e do Grupo dos 15 deputados dissidentes
do PAIGC mas que, ao abrigo do último acordo assinado em Conacri, deverão regressar
ao partido em conformidade com os estatutos do mesmo.
No que se refere à sua qualidade, não se
ouve falar da sua experiência política nem tão pouco da qualificação académica
que lhe permitirá enfrentar os desafios que irão advir do exercício das suas
funções. Fala-se apenas da relação pessoal que se estabelece entre ele e alguns
presidentes da nossa sub-região.
Em face do exposto, importa dizer o
seguinte: o nosso povo não precisa de dirigentes que vão hipotecar o nosso
país, mas antes reclama a presença de governantes com uma larga experiência
política, apetrechados de conhecimento académico sólido, políticos dirigentes
com credibilidade nacional e internacional, imbuídos do sentido cívico e
patriótico que estarão a altura de preservar, como diz o nosso líder imortal –
Abel Djassi, “a soberania total do nosso povo, no plano nacional e
internacional e que nos permitirá marchar com os nossos próprios pés e guiados pelas
nossas próprias cabeças”, para que o país se desenvolva na paz e na dignidade e
de forma coerente e sustentável.
Portanto, o Presidente da República deve
proceder à escolha mais acertada possível, através dos critérios objectivos, que
são pressupostos que os três candidatos devem preencher, pondo de lado motivos
pessoais, bem como a pretensão de prejudicar uma ou outra parte envolvida no
processo.
Com
isenção e responsabilidade.
De: Lope ku Fundinhu
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