quinta-feira, 20 de outubro de 2016

JOSÉ MÁRIO VAZ - PRÉMIO NOBEL DE HIPOCRISIA



Este país já teve bons e maus políticos, competentes e incompetentes, patriotas e mercenários, honestos e mentirosos, fortes e fracos… mas o pior de todos os políticos que este país já conheceu é e será para sempre o Presidente da República José Mário Vaz.

Nas diversas intervenções que aqui fomos fazendo, diferentemente de muitos outros analistas políticos, mas também à semelhança de muita pouca gente, tivemos ousadia de apontar o Presidente Jomav como principal factor da instabilidade política no nosso país e continua a ser o principal entrave aos esforças possíveis por parte da comunidade internacional para encontrar uma solução a saída da actual crise política.   

Mais uma vez, o Presidente Jomav voltou a provar, perante a comunidade nacional e internacional, a sua incapacidade política, deixando-se substituir pelo homólogo presidente do país vizinho, mandatado pela CEDEAO, para mediar a crise política que tem assolado o país já há mais de um ano e que foi provocada por ele próprio.

O mais estranho é que, com todo o afundar do bloqueio institucional que se tem vindo a verificar, o Presidente tem viajado constantemente como se o país estivesse a travessar um momento político confortável, preferindo participar nos actos internacionais, do que permanecer no país para resolver o problema do seu próprio povo que lhe fez chegar ao mais alto cargo da magistratura. Ai Deus!

Existe alguém que tenha dúvida da gatunagem que os actuais governantes têm praticado no erário público? Há alguém que desconhece da informação que aponta que nem todos os funcionários públicos receberam os seus salários? Desde quando é que participar num simples acto de tomada de posse do Presidente da República de Cabo Verde, no qual participará apenas 4 chefes de Estado, seja mais importante de que começar o processo da implementação do acordo recentemente assinado em Conacri, que visa essencialmente resolver, de forma definitiva, a crise política vigente? Será que o seu óculo de incompetência não lhe permite ver tudo isto?

Não passa da hipocrisia e conivência, fingindo ser patriota, quando não é. Fingindo não ser parte do problema que tem agudizado a actual crise política, quando na verdade é o principal promotor da mesma, constituindo igualmente entrave ao processo do desbloqueamento. Mais uma vez, encontra-se na posse de ultrapassar o actual impasse político, nomeando a figura mais consensual entre os três, por ele, apresentados ao mediador da CEDEAO. Contudo, optar em escolher uma figura que não merecerá a confiança do partido que dispõe da maior representação parlamentar. Com efeito, nós somos do entendimento que sendo todos os três nomes, pessoas da sua confiança, o melhor seria atender também a pretensão do PAIGC, na qualidade do partido vencedor das últimas eleições legislativas com maioria absoluta, em como aproximar as divergências. Mas, ao que tudo indica, vai tentar, como tem sido, objectar a opção da direcção do PAIGC.     

Persistir no erro há mais de um ano, não pode ser compreendido como INCOMPETÊNCIA, mas sim como BURRICE!

Este país não pode continuar a ser o refém de um grupinho de pessoas. Cá se faz, cá se paga… si bu kontinua, ina tchiga dia ku bu na bai bias, ma bu na tudjidu riba li – bu na faladu: fika djanan la deh, pabia abo kila sim, bu ka pudi nan nada. Nô bai son!                  

Com isenção e responsabilidade.    

De: Lope ku Fundinhu         

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