O Movimento de Cidadãos Conscientes e Inconformados realizou hoje de manhã, na Praça dos Mártires de Pindjiguiti, uma Conferência de Imprensa para posicionar face a actual situação política que o país enfrenta.
Em nome dos Conscientes e Inconformados, falou Sumaila Djaló que, ao longo da sua intervenção, teceu duras críticas contra o Primeiro Magistrado da Nação, José Mário Vaz, acusando-lhe de querer controlar o povo, da mesma forma que tinha controlado o Supremo Tribunal de Justiça.
"Tem tratado o nosso país como se fosse a sua propriedade privada", acrescentou, dizendo que o Presidente da República desconhece das suas competências, facto que, no seu entender, levou-o a tomar decisões que a lei não lhe reserva, referindo-se ao facto de este ter autorizado a desembaraçao de todos os navios de pesca no nosso Porto.
Djaló, acusou ainda o Presidente da República de ter tido comportamentos de interferência nos assuntos da Selecção Nacional, provocando divisão interna no seio da equipa.
"O Presidente da República incumbiu o seu próprio filho de gerir os fundos da Selecção Nacional durante a nossa participação no Campeonato Africano de Futebol, sem que este tenha pertencido a nenhum departamento de estado". "E agora em nome de quê?", perguntou.
O Ministério Público também não escapou o olhar crítico da nova cara do Movimento que considerou esta instituição de ser parcial nas suas actuações, realçando o comportamento do Procurador-geral da República em tentar, a todo o custo, ouvir o Presidente dos libertadores, Domingos S. Pereira.
Aspectos como o não pagamento de salário aos funcionários públicos, a parcialidade dos órgãos da comunicação social estatal, bem como a fraca produção da empresa da eléctricidade e água - EAGB foram igualmente objecto de crítica por parte deste Jovem.
De: Lope ku Fundinhu
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