domingo, 23 de outubro de 2016

OPINIÃO: SINTOMAS DE MAIS UMA ASNEIRA POLÍTICA



Tem-se falado muito do nome de General Umaro Sissoko como eventual figura que irá liderar o próximo executivo, tendo sido apontado, entre os três nomes, como nome da preferência absoluta do Presidente da República, José Mário Vaz, e do Grupo dos 15 deputados dissidentes do PAIGC mas que, ao abrigo do último acordo assinado em Conacri, deverão regressar ao partido em conformidade com os estatutos do mesmo.

No que se refere à sua qualidade, não se ouve falar da sua experiência política nem tão pouco da qualificação académica que lhe permitirá enfrentar os desafios que irão advir do exercício das suas funções. Fala-se apenas da relação pessoal que se estabelece entre ele e alguns presidentes da nossa sub-região.

Em face do exposto, importa dizer o seguinte: o nosso povo não precisa de dirigentes que vão hipotecar o nosso país, mas antes reclama a presença de governantes com uma larga experiência política, apetrechados de conhecimento académico sólido, políticos dirigentes com credibilidade nacional e internacional, imbuídos do sentido cívico e patriótico que estarão a altura de preservar, como diz o nosso líder imortal – Abel Djassi, “a soberania total do nosso povo, no plano nacional e internacional e que nos permitirá marchar com os nossos próprios pés e guiados pelas nossas próprias cabeças”, para que o país se desenvolva na paz e na dignidade e de forma coerente e sustentável.

Portanto, o Presidente da República deve proceder à escolha mais acertada possível, através dos critérios objectivos, que são pressupostos que os três candidatos devem preencher, pondo de lado motivos pessoais, bem como a pretensão de prejudicar uma ou outra parte envolvida no processo.      

Com isenção e responsabilidade.       

De: Lope ku Fundinhu         

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