PECUNIA NON OLET, hoje: um novo paradigma de cooperação e ajuda económica?
Numa primeira leitura, afigura-se-nos dizer que a ideia de que o dinheiro não tem cheiro colocou-se ao nível da taxa de urina, decretada por VESPASIANO. Esta tributação recaía sobre a urina recolhida nos urinóis públicos.
Com efeito, e perante o inconveniente de taxar as pessoas que aproveitavam da urina recolhida nos urinóis públicos para as fainas diárias, Tito, filho de VESPASIANO, protestou ao que, segundo historiadores romanos, o pai lhe teria a dado a cheirar uma moeda de ouro, por forma a descortinar se nela havia um odor de urina.
O certo é que, como Tito lhe teria dito que sentia odor nenhum naquela moeda de ouro, retorquiu, dizendo-lhe “E, no entanto, veio da urina”.
Bem, como teria dito FREUD, “depois da dúvida sobre a coisa, chegou-se à dúvida sobre a consciência”.
Parafraseando LEIBNIZ, “vestir os mesmos factos com diferentes trajes gramaticais”, devemos todos questionar se AQUELE QUE PRATICAR GENOCÍDIO CONTRA O SEU POVO DEVERÁ AJUDAR ECONOMICAMENTE UM OUTRO POVO?
Pese embora DINHERO KA TENE TCHERO DI MADEIRA I NIN TCHERO DI CUCO DE CAJU, o que virá de Sudão, certamente I NA TENE TCHERO DI PEKADUR.
Tenho dificuldade em imaginar que vamos receber esse dinheiro sem nunca dizer nada.
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